quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Milton, Música e a Cidade: Tudo é Jazz, Tudo é Ouro Preto.



E "Tudo é Jazz". Nascido negro, trazia as lamentações do blues adicionadas aos fortes rítmos africanos. Ganhou o mundo. Ganhou Ouro Preto.
Influência forte no estilo musical conteporâneo brasileiro, a Bossa Nova, comove o público com toda sua tradição e suas melodias bem demarcadas e, mostrou na cidade de Ouro Preto, nos dias 11, 12, 13 e 14 de setembro, que evoluiu e continua balançando os corações e pernas dos espectadores.
O grande homenageado do festival, e sua principal atração, foi o cantor e compositor Milton Nascimento, que encerrou o evento no dia 14. O festival ainda contou com programção paga e gratuita, com destaque para grupos de New Orleans e músicos nacionais.

Se o objetivo era agitar a cidade e tocar a multidão, pode-se dizer que foi realizado. Díficil de ver o comércio tão estimulado e público tão satisfeito.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Relatório festival "Tudo é Jazz" 2008

Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP
Instituto de Ciências Sociais Aplicadas – ICSA
Curso: Comunicação Social – Jornalismo
Relatório: Trabalho sobre o 7° Festival de Jazz de Ouro Preto

Grupo: Douglas Gomides
Enrico Mencarelli
Júlia Abrão
Rebeca Meloni
Shirley Parma
Tábata Romero




Tudo surgiu a partir de muita conversa entre o grupo. Os integrantes já haviam passado por experiências em trabalhos juntos, tudo foi mais fácil de conversar, mais objetivo. O formato blog foi escolhido devido à sua abrangência como mídia, versatilidade como veículo de comunicação.
Quinta-feira, 11 de setembro, começa o Festival de Jazz de Ouro Preto. O grupo dividiu-se em duplas e essas buscaram por tudo que parecia interessante aos sentidos dos futuros espectadores. Câmeras e gravadores agora são os olhos do projeto. As dificuldades logo aparecem, devido à inexperiência dos agora “jornalistas”. Enrolam-se as línguas, a timidez cresce.
A cidade é tomada por musicalidade e cor, que logo contagiou a todos os presentes. Gente de todo tipo, toda classe, toda cor. O comercio da cidade começa a ficar alvoroçado, cada vez mais pessoas, por toda parte.
O segundo dia do festival, sexta-feira, fica marcado pela apresentação do músico gaúcho Renato Borghetti. Também nota-se maior desprendimento entre os integrantes do grupo, agora mais habituados a lidar com gente. É o dia cujo as melhores entrevistas foram obtidas.
Sábado. Bandas de New Orleans na programação gratuita. No Centro de Convenções, dois membros do grupo conseguem gravar um making off com a equipe da Rede Minas de Televisão. O cansaço já é característica em toda a turma de Comunicação. A ansiedade cresce diante da expectativa causada pelo show de Milton Nascimento.
Último dia do festival, domingo. A cidade lotada, animada com apresentações que se iniciaram de manhã e seriam finalizadas pelo homenageado do festival. O grupo preocupa-se com todos os detalhes finais, melhores fotos, melhores imagens. Ao final do dia, exaustão torna-se a palavra-chave. Centenas de pessoas haviam assistido ao espetáculo proporcionado por Milton Nascimento e seus convidados.
Os dias sucessivos ao festival foram dedicados à montagem, diagramação e edição de todo material adquirido. O grupo reuniu-se algumas vezes e procurou finalizar o conteúdo da melhor maneira possível.
Ainda são destacáveis as experiências particulares acumuladas e vividas pelos integrantes, as quais serão citadas a seguir, por cada um deles.

Enrico Mencarelli: Encantado. Assim me defino após o término trabalho. Posso muito bem dizer que foi a primeira experiência bem sucedida em grupo que tive. Nunca tinha vivenciado nada parecido antes, desde o relacionamento e proximidade com músicos às hostilidades por membros da equipe do festival. Um bom exemplo foi o primeiro dia. Depois de entrevistar e fotografar algumas pessoas, muito gentis por até aquele momento, um dos produtores da apresentação daquele dia surpreendeu a mim e minha dupla, Tábata Romero Garcia, reclamando da maneira como nos vestíamos. Achei um absurdo.
Descobri que a música tem um poder enorme de união sobre as pessoas, e que gostaria muito de trabalhar perto da música, perto dos músicos.
Outro dia especial foi sábado, dia 13. Conviver com a equipe da Rede Minas foi, sem dúvida, o dia mais prazeroso do festival. Equipamentos e tudo por trás das câmeras.
Domingo e Milton Nascimento, melhor combinação impossível. Melhor que trabalhar no festival, foi fazê-lo com muita diversão. O trabalho, tão somente, ajudou-me a assistir ao festival.
Shirley Parma: Para mim, fazer este trabalho foi uma experiência única. Tive a oportunidade de ter contato direto com a profissão jornalística e na "profissão" encontrei dificuldades como frustração da recusa de algumas entrevistas e problemas técnicos com os equipamentos, mas tudo foi enriquecedor e contribuiu para o meu conhecimento. No primeiro momento muita timidez, mas que aos poucos foi sumindo à medida que me envolvia com o trabalho e me interagia com os participantes do festival. Tive a oportunidade de conhecer pessoas maravilhosas, de uma simpatia indescritível, entrevistei várias delas, mas teve um momento em que me vi do outro lado, quando eu fui a entrevistada. Essa experiência ficou mais forte quando me vi no telão ao lado do palco do Milton Nascimento, minha entrevista estava sendo vista por todos que assistiriam o ao show. Este sem dúvida foi o trabalho mais interessante que já fiz.
Júlia Abrão: É difícil para mim explicar o que foi esse trabalho porque na minha concepção foi quase como a realização de um sonho. Foi o sentimento de estar vivendo aquilo que eu sempre quis: o dia-a-dia de um jornalista. Correr atrás de reportagem, procurar as pessoas adequadas pra responder cada tipo de pergunta, entrevistar a população local, os turistas, os músicos, os organizadores, foi tudo muito emocionante. Além da parte prática, eu me envolvi muito com a elaboração do projeto: a formolução das perguntas, a divisão do trabalho, os aspectos a serem abordados, o "como passar a notícia"... Na sexta-feira eu já me sentia completamente envolvida pela grandiosidade do evento e por me ver não somente como expectadora, mas também como alguém que tinha a responsabilidade de, posteriormente, passar para as pessoas como foi o festival. No sábado percebi que não é fácil conseguir entrevistas exclusivas, mesmo quando estas são marcadas com antecedência, mas descobri também o prazer de conseguí-las. Passei pela experiência de além de repórter ser também entrevistada. Conversei, juntamente com Rebeca e Shirley, com o pianista do Renato Borghetti Quarteto, Vitor Peixoto, que foi uma das pessoas mais simpáticas e atenciosas que eu tive contato no festival e que se mostrou um exemplo de humildade no meio artístico. No domingo a expectativa era grande com o show do homenageado, porém, a frustração do grupo foi grande por não conseguir a entrevista com Milton Nascimento. Foi no domingo também o auge do cansaço, onde todo o corpo já pedia por um descanso, embora se soubesse que cada dorzinha havia valido a pena.
Rebeca Meloni: O trabalho pra mim foi um experiência muito rica tanto no aprendizado quanto no aspecto cultural. Na sexta-feira existia uma certa timidez, mas depois de algumas alternativas ela diminuiu. No sábado entendi um pouco das dificuldades na obtenção de uma grande entrevista. Após quase 2 horas de espera, eu e a Júlia conseguimos falar com a simpatissísima Maria Alice Martins e assim, percebi como é gratificante a conquista depois de muita luta. E por fim, no domingo, com a expectativa frustrada de conseguir a entrevista com Milton Nascimento, vi que nem todas as batalhas são vencidas e que tenho que me acostumar com essa realidade.
Tábata Romero: O festival de jazz foi minha primeira relação direta com o jornalismo. Foi a primeira vez que peguei uma câmera para gravar uma reportagem, para tirar uma foto relevante. Foi a primeira vez que vi minha timidez sumindo pouco a pouco, pois havia um trabalho a ser feito. Foi a primeira vez que eu fui, com cara e coragem, me arriscar a invadir um lugar proibido ao público (e fui expulsa, é claro). Foi a primeira vez que assisti shows com olhares críticos, pra saber o que comentar deles depois. Foi, de fato, uma experiência emocionante. Aposto que, não só para mim, esse festival foi muito marcante.

Douglas Gomides: Na sexta-feira,nosso primeiro dia de trabaho,começamos cedo.No início parecia que nada ia da certo.As nossas duas primeiras entrevistas não gravaram,me deixando bastante nervoso.A partir de então,eu e minha parceira tivemos que correr mais atrás.Acredito que conseguimos um material muito bom.No sábado,depois de ter uma conversa,eu e mais um integrante do meu grupo,conseguimos entrar no centro de convençoes(lugar onde aconteceu os shows pagos) e acompanhar a Rede Minas no seu trabalho.Pra mim, esse making off foi uma das melhores experiências da minha vida.Conhecemos diversas pessoas,lugares e estratégias da televisão.Fomos muito bem tratados pela equipe,ouvimos histórias que ficarão para toda a vida.Vimos também que o trabalho televisivo,não é o glamour que muitos imaginam,muito pelo contrário,é uma tarefa bastante árdua.Fiquei acompanhando as gravações nesse dia,até as três horas da manhã.
Domingo fui para a praça, às sete e meia da noite.Quando cheguei curti um pouco da Orquestra.Ao acabar fui até o pessoal da Rede Minas novamente,fazer um agradecimento e consequentemente alguns contatos.Depois vi um pouco do show do Milton Nascimento(o qual esperava mais)
No final tirei a conclusão de que esse trabalho foi bastante interessante e satisfatório.Apesar de alguma desarmonia entre alguns integrantes do grupo,o resultado foi bom.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Principais Shows Gratuitos

Nesse vídeo, procuramos colocar trechos dos principais shows apresentados gratuitamente.
Entre eles, estão: Renato Borghetti Quarteto; The Kohlwa Brothers; Spok Frevo Orquestra; Donald Harrison; Free Agents Brass Band; Charmaine Neville; Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, prestando homenagem a Milton Nascimento; e, o próprio, Milton Nascimento.


Jazz Paralelo

O Jazz Paralelo, em sua sexta edição, aconteceu nos dias 11, 12, 13 e 14 de setembro, em restaurantes, bares, galerias e as ruas. Deixou a cidade toda no clima musical com suas ótimas apresentações.

Programação:

Quinta-feira, dia 11

Música nos Restaurantes

- Chopperia Real – 17h – Feijão Sem Bicho
Geraldo Pessoa e José Roberto (clarinete e violão)

- Acaso 85 – 20h – Geraldo Geraes (violão e voz) – MPB

- Chopperia Tribu's Lounge – 21h – Brazilian Jazz com Jamir Dias Trio

- O Sótão – 21h – Celso Alves (violão e voz), Beto Lopes (baixo), Eugênio Aramuni (violão) e convidados – Jazz e MPB

- Spaghetti – 21h – Provianduo - Warley Mascarenhas e Jobert Narciso (duo de violão e guitarra) - Jazz, Bossa e Samba

- Chá de Flor –22h – Elotrio – André Scarabelot (violão, guitarra), Guillermo M. Acosta (bateria), Cláudio Mappa (contrabaixo acústico) – música instrumental brasileira e jazz

- Debulho do Rosário – 23h – Palco livre - DJ Dadinho


Gastronomia do Jazz:
Restaurante Bené da Flauta – Bacalhau do Jazz
Restaurante Piacere – Talharim Travessia


Exibições de DVDs: (diariamente)
Café & Cia
Choperia da Direita


Sexta-feira, dia 12

Música nos Restaurantes

- Bené da Flauta – 14h – Mandu Sarará Beto Sporleder (saxes e flautas), Lucas Vargas (acordeão, piano, escaleta), Rui Barossi (baixo acústico), Mário Gaiotto (bateria, percussão) e Rodrigo Bragança (guitarra, viola caipira, violão) – música popular brasileira instrumental

- Chopperia Real – 17h – Ivan de Souza (violão e voz) – MPB

- Chocolate Ouro Preto – 19h – Danilo Avellar (piano) – Jazz, Blues, Bossa

- Acaso 85 – 20h – Geraldo Geraes (violão e voz) – MPB

- Café Geraes – 21h – André Lanari(violão e voz) – MPB

- O Passo – 21h – Rogério Rodriguez e Kastora (voz, violão e percussão) MPB e Jazz

- O Sótão – 21h – Celso Alves (violão e voz), Beto Lopes (baixo), Eugênio Aramuni (violão) e convidados - Jazz, MPB

- Chopperia Tribu's Lounge – 21h – Brazilian Jazz com Jamir Dias – Trio

- Raro Choperia – 21h – Provianduo – Jobert Narciso e Warley Mascarenhas (duo de violão e guitarra) – música instrumental

- Spaghetti – 21h – José Roberto convida“Maria Maria” Jazz, Bossa, Samba

-Chá de Flor –22h – Elotrio – André Scarabelot (violão, guitarra), Guillermo M. Acosta (bateria), Cláudio Mappa (contrabaixo acústico) convida a cantora Gisele Couto – música instrumental brasileira e jazz
- Debulho do Rosário – 23h – Duo Brasileiro Jazz

Sábado, dia 13


14h – Show Musical – Banda Lado B – A música de Milton Nascimento
Chico Amaral (sax), Celso Alves (violão), Wilson Lopes (guitarra), Lincoln Cheib (bateria) e Beto Lopes (baixo)
Local – Palco Paralelo - Adro da Igreja de São Francisco de Assis

15h – Pra ver a Banda Passar
Apresentação da Sociedade Musical
Senhor Bom Jesus do Matosinhos – BANDA DO ROSÁRIO
Local – Praça Tiradentes

16h – Show Musical – Hannah Lima e Banda (Black Music)
Local – Palco Largo do Cinema
23h – Show Gabriela Pepino e Banda
Local – Restaurante O PASSO

Música nos Restaurantes

- Acaso 85, Janela do Rosário, Lero Lero, Piacere, Solar do Rosário – 13h – Elo Jazz Trio – Cláudio Mappa (baixo acústico), Guilhermo Acosta (bateria), André Scarabelot (Guitarra)

- Bené da Flauta – 14h – Mandu Sarará – Beto Sporleder (saxes e flautas), Lucas Vargas (acordeão, piano, escaleta), Rui Barossi (baixo acústico), Mário Gaiotto (bateria, percussão) e Rodrigo Bragança (guitarra, viola caipira, violão)

- Chopperia Real – 17h – Dedê (violão e voz) – MPB

- Chocolate Ouro Preto – 19h – Danilo Avellar (piano) Jazz, Blues, Bossa

- Acaso 85 – 20h – Ivan de Souza(voz e violão) – MPB

- O Sótão – 21h – Geraldo Pessoa e Trio Feijão sem Bicho

- Spaghetti – 21h – Provianduo – Warley Mascarenhas, Jobert Narciso – duo de violão e guitarra

- Chopperia Tribu's Lounge – 21h – Holandes Voador e Edson Percussão

- Chá de Flor – 22h – Elotrio – André Scarabelot (violão, guitarra), Guillermo M. Acosta (bateria), Cláudio Mappa (contrabaixo acústico) convida a cantora Gisele Couto

- Raro Choperia – 22h – Projeto Resumo – Alfabeto e Franck Bueno (guitarra e sax)

- Debulho do Rosário – 23h – Fluijazz

- Bené da Flauta – 23h – Banda Lado B –A música de Milton Nascimento
Chico Amaral (sax), Celso Alves (violão), Wilson Lopes (guitarra), Lincoln Cheib (bateria) e Beto Lopes (baixo)

Domingo, dia 14

Música nos Restaurantes

- Acaso 85, Janela do Rosário, Lero Lero, Piacere, Solar do Rosário – 13h – Tiago Weinckler Trio

- Chopperia Real – 13h – Holandes Voador e Steve Linne (violão e voz)

- O Passo – 14h – Jazz IN NATURA – Paulo Savino (guitarra), Sérgio Danilo (saxofone), Fernando Delgado (bateria), Ernesto Álvares (baixo)

- Bené da Flauta – 14h – Mandu Sarará – Beto Sporleder (saxes e flautas), Lucas Vargas (acordeão, piano, escaleta), Rui Barossi (baixo acústico), Mário Gaiotto (bateria, percussão) e Rodrigo Bragança (guitarra, viola caipira, violão)

- Acaso 85 – 20h – Ivan de Souza(violão e voz) – MPB

- O Sótão – 21h – Geraldo Pessoa e Trio Feijão Sem Bicho (C
larinete, violão e percussão)

- Spaghetti – 21h – Provianduo e convidados especiais Warley Mascarenhas, Jobert Narciso – Jazz, Bossa, Samba

- Chopperia Tribu's Lounge – 21h – Brazilian Jazz com Jamir Dias

- Chá de Flor – 21h – Música Instrumental (palco aberto)

- Debulho do Rosário – 23h – Palco livre e DJ Torquete

- O Passo – 23h – (Boite) DJ Matheus Leal

[fonte:ouropreto.com.br]





Apresentações



Sábado, dia 13

- Banda Lado B
Por volta das 14:30, iniciou-se o show da Banda Lado B, no Adro da Igreja de São Francisco de Assis. Muitos dos músicos da banda fazem parte do grupo de músicos de Milton Nascimento. A apresentação da banda foi focada na música do homenageado do festival.



Sexta, dia 12

- Celso Alves (violão e voz), Beto Lopes (baixo), Eugênio Aramuni (violão) e convidados


Foi às 21h00 que se deu início a apresentação desse grupo. No restaurante O Sóton, a banda se direcionava às canções do Clube da Esquina. Foi com muita simpatia e fidelidade em relação às músicas que o grupo domou o público numa explosão de sentidos.


Blog Hanna Lima: http://hannahlimaonline.blogspot.com/2008/09/show-em-ouro-preto-mg-festival-tudo.html

Eles também estavam presentes...

Tivemos a oportunidade de conversar com 2 seguranças do festival "Tudo é Jazz". Marden e Leonardo, seguranças da empresa Guardseg, informaram-nos que para os dias 11, 12 e 13, desesseis (16) seguranças haviam sido contratados. No dia 14, porém, o número aumentava para vinte (20), por pressumir que no show do grande homenageado Milton Nascimento, o número de expectadores seria maior.

Os seguranças nos disseram também que eram muito bem tratados pelos músicos. Sua carga horária de trabalho durante o festival chega a 15 horas (das 11 horas às 2 horas), por fazerem a segurança do Centro de Convenções.



Marlen e Leonardo - seguranças do Centro de Convenções


Entrevistamos também cantores de Blues e Jazz que nos contaram um pouco sobre seu trabalho e carreira. O trio formado por André Torres, Rodrigo Chaffer e Rodrigo Nézio, chama-se Rodrigo Nézio & Duocondé Blues. Tocam juntos desde 2004, começaram com um projeto de Blues e com um mês já lançaram um cd demo que vendeu mais 1500 cópias. Fizeram um novo cd que vendeu toda a primeira tiragem e já está na segunda, o que surpreendeu a própria gravadora, pois o Blues e o Jazz no Brasil não são muito difundidos. Já participaram de 3 edições de um festival em Ilha Comprida- SP, onde tocaram com grandes nomes do Blues nacional.


Na opinião dos cantores, tanto o Blues quanto o Jazz, não têm muita difusão no Brasil, mas existe no país todo, um grande movimento cultural em torno desses estilos musicais. Eles têm como influência nomes como Eric Clapton e Robert Johnson, entre outros.


O trio tem em projeto mais um cd pra este ano ainda e estavam em Ouro Preto para divulgação de seu trabalho.



André Torres e Rodrigo Nézio do trio Rodrigo Nézio & Duocondé Blues

[www.rodrigonezio.com.br]

Entrevista com as produtoras e organizadoras do festival "Tudo é Jazz"

Nessa entrevista, juntamente com a TV PUC, conversamos com Maria Alice Martins, a mentora do festival "Tudo é Jazz", que nos contou um pouco sobre a importância do festival, o conceito de Jazz, e a origem do nome do evento e do próprio estilo músical Jazz.

(entrevista por Rebeca Meloni e TV PUC)



Falamos também com Mariana Martins que, como Maria Alice, trabalha na empresa que organiza o festival: MultCult. Mariana explicou, entre outras coisas, sobre a produção do festival, que se inicia um ano antes do começo do evento, a expectativa de público e a relaçao com o Jazz Paralelo.

(entrevista por Júlia Abrão)

Entrevista com grupo Omar Sosa

Marque Gilmore, baterista do grupo Omar Sosa, em entrevista, diz que os brasileiros são abertos e estão sempre sorridentes. Fala, também, sobre a verdadeira expressão da música, que foge aos conceitos comerciais empregado pelo mundo dos negócios.




Entrevista com Marque Gilmore, baterista do grupo Omar Sosa
(tradução)


Você é de Moçambique também?

MG: Não, não sou de Moçambique. Sou de Nova Iorque.

Nova Iorque?

MG: Gana, Etiópia, Polônia, Romênia, Turquia

Você viveu nestes países?

MG: Não, estou falando do meu sangue. Oeste da África, Indios americanos. Polônia e Romênia.

Uma mistura em!

MG: Sim, uma "grande sopa" (risos)

O que você toca?

MG: Eu toco bateria. Toco com o Omar.

Quais suas expectativas?

MG: Eu não tenho expectativas, cara! Amor, cara, eu toco com amor, energia. Eu não espero nada, pois você sabe...

Qual sua primeira impressão das pessoas daqui?

MG: As pessoas sãos abertas!

No Brasil, você conhece a Bossa Nova?

MG: Sim!

Qual a relação entre Bossa Nova e Jazz, politica e economicamente?

MG: nao tenho certeza que entendi a pergunta, mas eu acho que...

No Brasil, a Bossa Nova foi muito importante politica e economicamente e o Jazz?

MG: O Jazz também, é como aqui, vocês têm a bossa nova original e a bossa nova comercial. A original, a popular, tem músicos na rua. A bossa nova é parecida com o Jazz, neles você tem uma expressão verdadeira, natural, original e você tem a comercial. Isso é separado para mim.

E o seu jazz? É o verdadeiro?

MG: Claro. A música é verdadeira pra mim. Eu gosto de me expressar juntamente com Childo e Omar. Música é uma línguagem universal. Voce sabe, tão verdadeira, tão verdadeira!

São seus amigos?

MG: Grandes amigos!


Sua primeira vez aqui?

MG: Minha primeira vez. Não no Brasil, já estive em Manaus e em São Paulo. Mas minha primeira vez em Ouro Preto.

E o que você notou de diferença entre Manaus, São Paulo e Ouro Preto?

MG: Em Manaus, há muita floresta. A floresta Amazônica.

E as pessoas?

MG: Em qualquer lugar que você vai,você vê pessoas sorrindo, mas também tem pessoas com a cara fechada. Mas aqui parece todo mundo tão feliz. Dever ser por causa do festival.


Nos Estados Unidos, é parecido?


MG: Agora, nos Estados Unidos, terei alguns problemas... Eu não moro na América, apenas nasci lá. Nasci lá, mas não vivo lá há muito tempo.

Onde você vive?

MG: Vivo em Estocolmo. Posso viver em várias cidades, mas eu não vivo na América.

Então, Obrigado!


MG: Ah ok!

Seu nome, por favor?

MG: Marque Gilmore!

E sua banda?

MG: Minha banda? É Omar Sosa - Quarteto Africano

Obrigado!

MG: Igualmente!





Childo Tomas, baixista do grupo Omar Sosa, consegue se expressar facilmente com os brasileiros através de seu português de Moçambique.





Omar Sosa, pianista do grupo.


Entrevista com Renato Borghetti Quarteto

Sábado, dia 13 se setembro, logo após a apresentação, Rebeca Meloni conseguiu uma entrevista exclusiva com Renato Borghetti Quarteto no camarim do evento.
O Quarteto diz ter influencias variadas em relação a música, desde clássicos regionais do Rio Grande do Sul, até música Flamenca e Erudita.


segunda-feira, 22 de setembro de 2008

O Festival "Tudo é Jazz" e a População

Em entrevista, Rodrigo, estudante de música na Universidade Federal de Ouro Preto, diz que a iniciativa de ter programações gratuitas no festival é fundamental para que a população tenha mais acesso ao jazz.
(entrevista por Enrico Mencarelli)




Demian e Jaciara vieram prestigiar o festival. Demian é baterista de um grupo de jazz e diz levar sua bateria para onde vai.
(entrevista por Enrico Mencarelli)





Adriano, estudante de Geografia no Cefet, diz que a cidade de Ouro Preto só tem a ganhar com os eventos e festivais que nela acontecem.
(entrevista por Shirley Parma)


sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Entrevista com Carlos Castora, percursionista

Entrevista com o percussionista Carlos Castora, nascido em Ouro Preto, mora desde 1977 em Portugal. Ele participará da programação do Jazz Paralelo.




Você acha que a programação de rua populariza o Jazz no Brasil?

CC - Com certeza. Tem que rolar mais palcos e mais gente tocando a cada festival.

Qual a relação entre o Jazz nos EUA e a Bossa Nova no Brasil, assunto de uma das oficinas do festival, no que se diz respeito a política e a economia?

CC - Eu acho que não tem que se pensar nessa relação. Arte é arte, política é política. Elas trabalhado juntas é legal. Os políticos tem mais que trabalhar para dar cultura ao povo.

Qual serão os destaques do festival, na sua opinião?

CC - Tem muita gente, de vários países. Tem muita gente interessante, com uma sonoridade idem. Tinha uma pessoa que eu fiquei sabendo que talvez viesse, e que estava muito afim de ver. É a Esperança, uma norte americana, baixista. Mas, infelismente, me parece que ela não veio. Mas o pessoal que aqui presente, está fazendo um trabalho belíssimo.


Você acha justo o preço estipulado para a programação paga?

CC - É meio complicado. Derrepente é justo para a valorização dos músicos, mas a população como um todo não conseguiria ir lá pretigiá-los. Mas acho, que esses palcos de rua estão dando oportunidades para uma maior participação popular. Acho legal essa iniciativa.



- Colaborador Douglas Gomides

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

O festival "Tudo é Jazz" e o comércio de Ouro Preto

Para conhecermos melhor "o que é o festival Tudo é Jazz" não nos concentramos em obter informações apenas com as pessoas diretamente ligadas ao festival. Tivemos uma visão mais ampla para entender o significado desse evento para as diferentes pessoas e instituições. Fomos em alguns estabelecimentos fazer entrevistas para acompanharmos as mudanças trazidas a estes comércios pelo maior festival de Jazz do Brasil.


RESTAURANTE SPAGHETTI



No restaurante Spaghetti conversamos com Denise, irmã da proprietária.
Denise, que é cantora e muitas vezes se apresenta no estabelecimento, contou que este sempre teve uma ligação muito grande com a música em geral. Além dela cantar, o proprietário Peter Bosze toca música clássica. Disse também que a música traz muito movimento para o restaurante e que as pessoas preferem comer em um ambiente que possua uma apresentação musical.
Denise informou, por fim, que o festival de Jazz é de muita importância econômica, pois durante os dias de show o movimento aumenta muito.



POUSADA CLÁSSICA DE OURO PRETO


Na Pousada Clássica de Ouro Preto conversamos com os funcionários. Estes nos disseram que a pousada possuía apenas uma vaga porque havia tido uma desistência na véspera. Disseram também que, durante a maior parte do ano, aproximadamente 75% dos hóspedes são estrangeiros, mas que no festival de Jazz prevalece os hóspedes brasileiros, principalmente da Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo.


Concluímos então que o festival "Tudo é Jazz" possui além de uma importância cultural e de entretenimento, uma grande importância econômica para a cidade de Ouro Preto.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Domingo, dia 14 de setembro

O tão esperado domingo, começa com um delicioso cortejo na Praça Tiradentes, denominado "Cortejo de Raça", homenageando Milton Nascimento.
Partiu da Praça Tiradentes e terminou seu trajeto no Largo do Rosário.
Contou com diversa participação popular e muita emoção!

Durante a tarde, a ansiedade persistia. Embora o grande show do querido "Bituca" estava programado apenas para as 18h30, durante toda a tarde o público se mostrou presente na Praça Tiradentes.
Perante isso, os ouvintes contaram com uma empolgante apresentação do grupo Russo Jazz Band.



Russo Jazz Band, sob a Ponte dos Contos no centro de Ouro Preto.


Com quase 1h30min de atraso, começa o show mais esperado do festival. Milton Nascimento abrilhantou a noite de Ouro Preto com seu talento e emocionou a todos com sua voz. O show contou também com a participação especial de Wayne Shorter e o baixista Ron Carter, dois grandes nomes do jazz. O homenageado tocou por mais de duas horas encantando seu público.


Milton Nascimento, no contra-baixo


Miton Nascimento, na Praca Tiradentes em Ouro Preto

Wayne Shorter, no sax tenor

Ron Carter, no contra-baixo

Sábado,dia 13 de setembro

Donald Harrison Jr, no palco em frente ao Cine Villa Rica

Sábado começou animado com Donald Harrison Jr, as The Big Chief of the Congo Nation. O saxofonista, vencedor de dois Grammys, e conhecido por ter tocado em vários grupos lendários, como Art Blakey and the Jazz Messengers, Elvin Jones Jazz Machine, Jane Monheit, agitou o primeiro show do dia que começou as 17 h. Meninas da platéia foram convidadas pra dançar, houve destribuição de cds e ainda foram apresentados os dançarinos fantasiados de índios de New Orleans.


Dançarinos de New Orleans, fantasiados em apresentação no show de Donald Harrison Jr




Free Agents Brass Band

Às 18:30 foi a vez de Free Agents Brass Band (New Orleans), um grupo de jovens que se formou após o furacão Katrina em 2005, empolgar o público com sua mistura de Jazz e Hip Hop. O show foi complementado com a presença de uma dançarina e com a distribuição de colares para a platéia. Houve também a participação de dois homens tocando pandeiro junto aos expectadores.



Free Agents Brass Band


Charmaine Neville (New Orleans)

Charmaine iniciou sua carreira como backing vocal dos Neville Brothers, grande clássico da música de New Orleans. Representante da terceira geração dos Neville, é filha do lendário saxofonista Charlie Neville e sobrinha do tecladista Art Neville. Cantou com os The Survivors, banda que tocou com Harry Connick Jr e Bobby Mc Ferrin. A cantora já fez turnês pela Europa e Japão e é atração fixa no maior festival de jazz do mundo, o New Orleans Jazz and Heritage Festival. Além disso, costuma se apresentar para crianças doentes no Children’s Hospital de New Orleans e também em eventos comunitários. Velha conhecida do Bourbon Street, Charmaine gravou um CD ao vivo na casa em 1996, Live at Bourbon Street Music Club. Em sua discografia, também: “It’s About Time” (1992), “Up, Up, UP” (1996) e "Queen of the Mardi Gras” (1998).


[Fonte:http://showlivre.oi.com.br/biografia.php?conteudo_id=6438]

O show da cantora teve início às 20:00 horas e se difereciou dos demais pelo reagge existente em seu repertório. Contou também com a presença do público no palco.




Creole Zydeco Farmers


O último show do dia, às 21:30, com a banda Creole Zydeco Farmers ( New Orleans), formada por fazendeiros (como é indicado pelo nome) da região de Lafayette, foi muito contagiante pois apresentava músicas muito alegres. A banda formada por William Joseph Layssard, Clarence “Jockey” Etienne, Charles Goodman, Wayne Prejean e Selwyn Cooper já se apresentou em vários países da Europa como: Alemanha, Áustria, França, Itália, Holanda, Grécia, Bélgica, entre outros.

Sexta feira,12 de setembro



Maurício Tizumba (MG) e Mola Sylla (Senegal)


Maurício Tizumba (MG) e Mola Sylla (Senegal) comandaram o primeiro show de sexta feira. Tizumba, músico, autor, compositor e ator, possui um caráter humorístico único que estabelece entre ele e a platéia uma energia contagiante, o que pudemos conferir durante o espetáculo. Sylla, que é cantor, compositor, performer e toca instrumentos africanos como m´bira, kongoma e xalam, animou ainda mais a apresentação.


The Kholwa Brothers (África do Sul)

O segundo show do dia começou às 18:30 com os africanos The Kholwa Brothers. Uma apresentação interessantíssima feita com muita dança que encantou o público do palco em frente ao Cine Villa Rica.


Renato Borghetti (RS)

Renato Borghetti Quarteto (RS) foi uma das maiores atrações da noite. Com uma apresentação realmente emocionante, Borghetti, que lançou o "Renato Borghetti Gaita-ponto", o primeiro disco instrumental brasileiro a receber um Disco de Ouro, por vender mais de 100 mil cópias, em 1984, arrancou suspiros e até um pedido de "bis" da platéia.

Spok Frevo Orquestra (PE)

Às 21:30 se deu início o último show da noite, com a Spok Frevo Orquestra.

Nascida em Pernambuco, a Orquestra trouxe consigo o objetivo de mostrar o frevo fora da folia, dando um tratamento diferenciado, com arranjos modernos e harmonias arrojadas,

A apresentação foi uma síntese daquilo que o Frevo representa: uma música animada que passa felicidade!





Quinta feira, dia 11 de setembro



Maria Bragança Quarteto (MG)
Abertura do festival de Jazz de Ouro Preto, programação gratuita no palco em frente ao Cine Villa Rica.
A apresentação instrumental contou com pequena participação popular, embora os músicos fossem excelentes.

sábado, 13 de setembro de 2008

Entrevista com Secretário Municipal de Cultura e Turismo Tiago Toffolo


Douglas Gomides- Jornalismo/UFOP





11 de setembro, Ouro Preto.


Qual é sua expectaviva para essa edição do festival "Tudo é Jazz"?

TT: Em termos estatísticos é díficil falar, porém sabemos que durante o festival de Jazz aumenta o fluxo de pessoas nos hotéis da cidade. Bastante pessoas vem para cá. Segundo dados da Instituição Observatório do Turismo (Órgao responsável pelos dados estatísticos no Circuito Estrada Real) a hotelaria no ano de 2007 no festival "Tudo é Jazz" trouxe para a cidade aproximadamente 20 mil hóspedes, contra 95 mil no Festival de Inverno e 24 mil no Carnaval, porém no Carnaval grande parte dos turistas se acomoda em repúblicas.

Em seu ponto de vista, qual será o ponto alto dessa edição do festival?

TT:
O show na Praça Tiradentes em homenagem a Milton Nascimento com a participaçao de Ron Carter com certeza será bastante interessante.

Como você define o festival "Tudo é Jazz"?

TT:
O evento antigamente era elitista, mas com o ínicio das montagens de palcos nas ruas, fez com que a população de Ouro Preto e estudantes tivessem uma maior difusao cultural.

Qual o motivo do festival de Jazz ser aqui em Ouro Preto?

TT:
Um dos motivos é a ótima organização que o festival apresenta. Outro motivo é a presença de patrocinadores fortes, como a Gerdau. Além disso, tem-se a lei de incentivo fiscal (municipal e estadual), na qual Ouro Preto cedeu 20 mil reais a produção do festival e também o Teatro Municipal. Nao se esquecendo no cenário da cidade, que dispensa comentários.

O que voce acha que o festival traz de bom para a cidade?


TT:

O evento não traz somente renda para a cidade, traz também um grande caráter cultural e a tentativa de popularização do Jazz.

Qual espectativa de público para este festival?


TT: Nossa expectativa é que uma maior programação de rua faça com que os números de turistas do ano passado, sejam superados e que o festival cresça cada dia mais.




•Colaborou Douglas Gomides

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Assim começa o festival!!!!!!



11 de setembro, Ouro Preto.
Sob um imenso céu azul, terminava-se as montagens e definições para o maior festival de Jazz do Brasil. A expectativa do público era equivalente a grandiosa história de Villa Rica.
Uma equipe vasta de funcionários, composta por aproximadamente 30 pessoas, trabalhou arduamente por mais de 15 dias montando o palco, as luzes e os geradores, para que tudo saísse como o esperado. Vinha por aí um belíssimo espetáculo.
Colaboração: Geraldo, funcionário da empresa Estação da Luz, Belo Horizonte.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

"Tudo é Jazz"



PROGRAMAÇÃO

Parque Metalúrgico

11 de setembro - Quinta-Feira

* 19h00 - Yaron Herman Trio
Yaron Herman (piano)
Matt Brewer (contrabaixo)
Gerald Cleaver (bateria)

* 20h30 - Bojan Z Trio
Bojan Zulfikarpasic (piano e fender rhodes)
Thomas Bramerie (double bass)
Martijn Vink (bateria)

* 22h00 - Hadouk Trio
Didier Malherbe (doudouk, flautas, ocarina, sax-soprano, khen)
Loy Ehrlich (hajouj, kora, sanza, gumbass, claviers)
Steve Shehan-Mouflier (percussão)

* 24h00 - Michel Portal
Michel Portal (sax e clarineta)
Bojan Z (piano)
Bruno Chevillon (baixo)

12 de setembro - Sexta-Feira

* 19h00 - The Third World Love
Omer Avital (contrabaixo)
Yonatan Avishai (piano)
Daniel Freedman (bateria)
Avishai Cohen (trompete)

* 20h30 - Kurt Rosenwinkel Trio
Kurt Rosenwinkel (guitarra)
Eric Revis (baixo)
Obed Caivaire (bateria)

* 22h00 - The 3 Cohens
Avishai Cohen (trompete)
Anat Cohen (sax-tenor e clarinete)
Yuval Cohen (sax-soprano)
Aaron Goldberg (piano)
Omer Avital (contrabaixo)
Jeff Ballard (bateria)

* 24h00 - Jason Lindner Big Band
Jason Lindner (piano e teclado)
Omer Avital (contrabaixo)
Jeff Ballard (bateria)
Yosvany Terry (sax-alto e chekere)
Jay Collins (sax-tenor e soprano, flauta e vocais)
Anat Cohen (sax-tenor e clarinete)
Chris Karlic sax-barítono)
Avishai Cohen (trompete)
Duane Eubanks trompete)
Joe Fiedler (trombone)
Joe Beatty (trombone)

Dia 13 de setembro - Sábado

* 19h00 - Karrin Allyson Band
Karrin Allyson (vocais)
Todd Strait (bateria)
Rod Fleeman (guitarra)
Ed Howard (contrabaixo)

* 20h30 - Nicholas Payton Band
Nicholas Payton (trompete)
Marcus Gilmore (bateria)
Vicente Archer (contrabaixo)
Daniel Sadownick (percussão)
Kevin Hays (piano e teclado)

* 22h00 - Omar Sosa Quartet
Omar Sosa (piano)
Childo Tomas (contrabaixo)
Mola Sylla (vocais)
Marque Gilmore (bateria)

* 24h00 - Christian McBride Band
Christian McBride (contrabaixo)
Eric Reed (piano)
Carl Allen (bateria)
Steve Wilson (saxofone)
Warren Wolf (vibrafone, piano e teclado)


Palco Largo do Rosário (Shows gratuitos)

11 de setembro - Quinta-feira

* 17h00 - Maria Bragança Quarteto
* 18h30 - Rodica e Pererê : “Rosário de Peixes”
* 20h00 - Dudú Lima e Banda
* 21h30 - BH Gypsy Jazz
Rodolfo Padilla (violino)
Nívea Raf (violão semi acústico e voz)
Marcella Maranhão (contrabaixo)
Marcelo Lopes (guitarra semi acústica)
Geovane Paiva (violão semi acústico)

12 de setembro - Sexta-feira

* 17h00 - The Kholwa Brothers (África do Sul)
* 18h30 - Mola Sylla (Senegal) & Maurício Tizumba (Brasil)
* 20h00 - Hermeto Paschoal & Aline Morena (Brasil)
* 21h30 - Spok Frevo Orquestra (Recife)
Convidados: Nivaldo Ornellas, Genaro e Armandinho

13 de setembro - Sábado

* 17h00 - Wild Magnolias (New Orleans)
* 18h30 - Free Agent Jazz Band (New Orleans)
* 20h00 - Charmaine Neville (New Orleans)
* 21h30 - Creole Zydeco Farmers (New Orleans)

Homenagem a Milton Nascimento

Dia 14 de setembro - Domingo

* 17h30 – Orquestra Sinfônica de Minas Gerais
Maestro: Sílvio Viegas
Direção Artística: Túlio Mourão
Arranjos: Túlio Mourão, Wagner Tiso e Nelson Ayres

* 18h30 - Milton Nascimento Band
Milton Nascimento (vocais)
Wilson Lopes (violão e guitarra)
Lincoln Cheib (bateria)
Kiko Continentino (piano e teclado)
Gastão Villeroy (contrabaixo)
Widor Santiago (saxofone)
Marcos Lobo (percussão)
* Convidados especiais
Wayne Shorter (sax-tenor e soprano)
Ron Carter (contrabaixo)