sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Entrevista com Carlos Castora, percursionista

Entrevista com o percussionista Carlos Castora, nascido em Ouro Preto, mora desde 1977 em Portugal. Ele participará da programação do Jazz Paralelo.




Você acha que a programação de rua populariza o Jazz no Brasil?

CC - Com certeza. Tem que rolar mais palcos e mais gente tocando a cada festival.

Qual a relação entre o Jazz nos EUA e a Bossa Nova no Brasil, assunto de uma das oficinas do festival, no que se diz respeito a política e a economia?

CC - Eu acho que não tem que se pensar nessa relação. Arte é arte, política é política. Elas trabalhado juntas é legal. Os políticos tem mais que trabalhar para dar cultura ao povo.

Qual serão os destaques do festival, na sua opinião?

CC - Tem muita gente, de vários países. Tem muita gente interessante, com uma sonoridade idem. Tinha uma pessoa que eu fiquei sabendo que talvez viesse, e que estava muito afim de ver. É a Esperança, uma norte americana, baixista. Mas, infelismente, me parece que ela não veio. Mas o pessoal que aqui presente, está fazendo um trabalho belíssimo.


Você acha justo o preço estipulado para a programação paga?

CC - É meio complicado. Derrepente é justo para a valorização dos músicos, mas a população como um todo não conseguiria ir lá pretigiá-los. Mas acho, que esses palcos de rua estão dando oportunidades para uma maior participação popular. Acho legal essa iniciativa.



- Colaborador Douglas Gomides

Nenhum comentário: